
Este conceito de “espécie”, consolidado pelo sistema de classificação e pela nomenclatura binomial de Lineu, foi gravado em mim a “ferro e fogo” desde a época da graduação em biologia. Quando entrei para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1983, este conceito se ampliou, quando fui levado a estudar a família Chrysobalanaceae, guiado pelas mãos do meu orientador, e hoje amigo, Dr. Haroldo de Lima. Assim, acreditem em mim, sei abstrair o conceito de “espécie”.
No final dos anos 80, ganhei meu primeiro computador – um TK-85 – e fui levado a fazer um curso de modelagem de dados, já em 1991, onde aprendi a abstrair e “modelar entidades”. “Modelar entidades” acaba também fazendo parte da gente que pensa bancos de dados e sistemas de informação e acabamos enxergando as coisas de forma diferente. Nestes pensamentos, recentemente, um modelo lógico se apoderou da minha mente, e gostaria de compartilhá-lo com vocês.
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