
Há algum tempo venho investindo uma parte do meu tempo para ler e aprender sobre novas formas de modelar e estruturar dados. Nestes tempos que vivemos, novas tecnologias estão disponíveis e parece ser razoável considerar novas abordagens para representar o mundo real.
Acredita-se que as primeiras tabelas surgiram com os sumérios, na antiga Mesopotâmia, há cerca de 2.000 anos, e nossa civilização vem usando esta forma de organizar dados desde então. Desde a mais tenra idade, na escola e, quando adultos, no trabalho, somos condicionados a organizar nossos dados em linhas e colunas. Até aqui, neste editor de texto que vos escrevo (e na maioria dos outros), existe um botão onde posso, rapidamente, criar uma tabela. No maravilhoso mundo dos bancos de dados, as tabelas não só prosperaram como, desde 1970, passaram a se relacionar e, pasmem, deste relacionamento passaram a ter filhos! E, como que por encanto, as “planilhas de cálculo” se tornaram a solução, não para calcular, mas para listar e organizar dados. A presença onipotente das linhas e colunas perverteu até o mais ingênuo e inócuo arquivo digital. O “TXT” virou o “CSV” e passou a frequentar a elite do mundo digital.