Em 21 de dezembro de 2006 a CONABIO publicou sua resolução no 03, trazendo as Metas Nacionais para Biodiversidade que deveriam ter sido atingidas até 2010. A meta 2.7 dizia: “Uma avaliação preliminar do status de conservação de todas as espécies conhecidas de plantas, e animais vertebrados e seletivamente dos animais invertebrados, no nível nacional“. Esta meta continua pendente. Continue lendo “Avaliação rápida de risco de extinção”
Infraestrutura Nacional de Dados sobre Biodiversidade
Em abril de 2014 se reuniu no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro um grupo de profissionais de diferentes instituições, com atuação ligada a informação sobre biodiversidade.
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Síntese e análise de dados sobre biodiversidade
É difícil negar que “o quarto paradigma”[1] chegou nos estudos relacionados a biodiversidade e conservação[2]. O uso intensivo de dados, reflexo do crescimento exponencial dos “DAKs” (digital accessible knowledge)[3], criou um novo cenário no processo de tomada de decisão e formulação de políticas públicas relacionadas à biodiversidade e conservação: um cenário onde volumes maciços de dados heterogêneos e distribuídos necessitam ser qualificados, harmonizados e integrados para serem utilizados nos processos de síntese e análise.
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Os contextos da informação sobre Biodiversidade
Há algum tempo estou convencido de que a informação sobre Biodiversidade tem quatro contextos fundamentais: O taxonômico, o espacial, o temporal e o temático.
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Uma arquitetura para publicação de informações sobre biodiversidade
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), assim como várias outras instituições, produz e possui sob sua guarda um conjunto de recursos de informação variado sobre biodiversidade. Vamos considerar neste texto “recursos de informação” como sendo documentos (relatórios, dissertações, teses, publicações, etc), planilhas (dados estruturados, tabulados sob a forma de planilhas, arquivos de texto delimitados ou bancos de dados), apresentações (séries de “slides”), imagens (estáticas ou em movimento – vídeo), livros e publicações, mapas (em formato vetorial ou “raster”) e objetos em coleções científicas.
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Desenvolvimento de sistemas de informação para biodiversidade – armadilhas e variáveis de sucesso
“Most software today is very much like an Egyptian pyramid with millions of bricks piled on top of each other, with no structural integrity, but just done by brute force and thousands of slaves.”
Alan Kay
O desenvolvimento de sistemas de informação para biodiversidade não é trivial. Na verdade, o domínio da biodiversidade agrega um complicador – a “diversidade biológica” – a algo que já é, em si, complexo: materializar o desejo do usuário na forma de um software. Neste contexto, o volume de frustração gerado é, via de regra, superior ao volume de satisfação obtido. Continue lendo “Desenvolvimento de sistemas de informação para biodiversidade – armadilhas e variáveis de sucesso”
Gestão de Dados de Pesquisa
Na preparação para ministrar a disciplina “Gestão de Informação em biodiversidade”, do Mestrado Profissional Biodiversidade em Unidades de Conservação, me deparei com uma publicação interessantíssima: Guia de gestão de dados de pesquisa para bibliotecários e pesquisadores, dos pesquisadores Luis Fernando Sayão e Luana Sales, da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. O guia é um primor e, até onde sei, preenche uma lacuna importantíssima na literatura nacional sobre o tema. Continue lendo “Gestão de Dados de Pesquisa”